A tradição abraâmica (judaísmo, cristianismo e islamismo) retrata a criação do homem por Deus a partir do barro, símbolo da materialidade do corpo humano, porém com o seu sopro divino, dotando o homem de uma espiritualidade. Este dualismo o leva a um dilema, entre atender aos reclamos do corpo e as aspirações do espírito, nem sempre, ou quase nunca, dependendo do contexto, convergentes.
E a empresa? Terá ela corpo e alma? Em termos de representações, por que não?
A empresa tem sua parte material, o seu barro, representada por sua estrutura organizacional, seus recursos materiais e financeiros, ativos tangíveis. Por sua vez, a empresa também tem sua alma, representada por sua cultura e expressões de valor que originam os ativos intangíveis da empresa.
O conflito entre o ter e o ser no homem assemelha-se na empresa ao conflito entre o lucro capitalista e a sustentabilidade, ou entre a orientação para o mercado e partes interessadas e a orientação para cultura e propósitos fundamentais.
Compreender este dualismo é fundamental quando da implantação de um programa de gestão da mudança, oriundo da alteração em algum aspecto do contexto em que a organização está inserida. Assim, é sabido ao menos desde a abordagem do Desenvolvimento Organizacional que mudar passa não só pela mudança de estruturas, sistemas e processos, mas também pela mudança cultural. Tal como o homem, pois a sua mudança passa também pelo seu corpo e alma.
Para que uma organização não se cristalize e esteja atenta aos sinais necessários de uma mudança, é importante que esta esteja incluindo aspectos estruturais e materiais, assim como a condução da vida humana depende do balanceamento que deve ter das demandas do barro e do que lhe foi soprado. Tal prontidão para a mudança, por sua vez, torna-se uma realidade com a manifestação de um estado de aprendizagem contínua, de forma que as lições decorrentes possam atender ao equilíbrio referenciado.
A empresa foi criada pelo homem com os recursos materiais e o sopro dos valores dos fundadores e seus continuadores. Sua sustentabilidade e perenidade representam sua evolução e o cumprimento de sua razão de ser. A aprendizagem, por sua vez, deve ser direcionada para estas finalidades. Quando uma organização só vê um dos lados, não vai para frente, ou vira uma boa idéia sem aplicação ou uma estrutura sem valores.
E a empresa? Terá ela corpo e alma? Em termos de representações, por que não?
A empresa tem sua parte material, o seu barro, representada por sua estrutura organizacional, seus recursos materiais e financeiros, ativos tangíveis. Por sua vez, a empresa também tem sua alma, representada por sua cultura e expressões de valor que originam os ativos intangíveis da empresa.
O conflito entre o ter e o ser no homem assemelha-se na empresa ao conflito entre o lucro capitalista e a sustentabilidade, ou entre a orientação para o mercado e partes interessadas e a orientação para cultura e propósitos fundamentais.
Compreender este dualismo é fundamental quando da implantação de um programa de gestão da mudança, oriundo da alteração em algum aspecto do contexto em que a organização está inserida. Assim, é sabido ao menos desde a abordagem do Desenvolvimento Organizacional que mudar passa não só pela mudança de estruturas, sistemas e processos, mas também pela mudança cultural. Tal como o homem, pois a sua mudança passa também pelo seu corpo e alma.
Para que uma organização não se cristalize e esteja atenta aos sinais necessários de uma mudança, é importante que esta esteja incluindo aspectos estruturais e materiais, assim como a condução da vida humana depende do balanceamento que deve ter das demandas do barro e do que lhe foi soprado. Tal prontidão para a mudança, por sua vez, torna-se uma realidade com a manifestação de um estado de aprendizagem contínua, de forma que as lições decorrentes possam atender ao equilíbrio referenciado.
A empresa foi criada pelo homem com os recursos materiais e o sopro dos valores dos fundadores e seus continuadores. Sua sustentabilidade e perenidade representam sua evolução e o cumprimento de sua razão de ser. A aprendizagem, por sua vez, deve ser direcionada para estas finalidades. Quando uma organização só vê um dos lados, não vai para frente, ou vira uma boa idéia sem aplicação ou uma estrutura sem valores.
Américo Ramos é Doutor em Administração, com vinte anos de experiência profissional e acadêmica. E-mail: americodacostaramos@gmail.com. Visite o blog “Aprendizagem e Organização” (http:www.aprendizagemeorganizacao.com).
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