É fato recorrente no mundo corporativo a imposição do desafio como modus operandi na ascensão funcional de seus membros. Quem não tiver iniciativa, resiliência (saber enfrentar pressões), não gostar de enfrentar riscos, está fora do jogo de carreiras, de negócios, está fora da empresa ou, em alguns casos, vira um pária corporativo.
Desta forma, algumas pessoas partem com tudo para enfrentar desafios, topando todos os que tiverem pela frente, em especial os competitivos, em que possam desbancar estrelas do time.
O problema é que há dentre estes craques que goste de jogar um jogo mais apimentado e aproveita a inexperiência do colega para deixá-lo em maus lençóis, queimando-o inclusive.
O desafio à mudança nos hábitos corporativos é um convite aos impulsos questionadores e assertivos dos mais jovens, de físico ou de alma, ou ambos. John Dewey, importante filósofo e educador americano que tanto influenciou o pensamento daquele país, em especial o seu lado corporativo, ainda que inconscientemente em boa parte, já dizia isto de certa forma em seu livro “Human Nature and Conduct”, na década de vinte do século passado. Entretanto, precede à realização inolvidável deste impulso o conhecimento do que já foi vivenciado anteriormente, as práticas e hábitos já existentes, até para que sejam melhorados ou revistos mais radicalmente, conforme o contexto. A formação de competências e aprendizagem dentro das práticas existentes, até pelo próprio desenvolvimento da expertise, aliada a uma compreensão diferente dos problemas que oferecem os novos contextos, representam a chave para a mudança e para a ascensão dos novos jogadores do time.
Desta forma, algumas pessoas partem com tudo para enfrentar desafios, topando todos os que tiverem pela frente, em especial os competitivos, em que possam desbancar estrelas do time.
O problema é que há dentre estes craques que goste de jogar um jogo mais apimentado e aproveita a inexperiência do colega para deixá-lo em maus lençóis, queimando-o inclusive.
O desafio à mudança nos hábitos corporativos é um convite aos impulsos questionadores e assertivos dos mais jovens, de físico ou de alma, ou ambos. John Dewey, importante filósofo e educador americano que tanto influenciou o pensamento daquele país, em especial o seu lado corporativo, ainda que inconscientemente em boa parte, já dizia isto de certa forma em seu livro “Human Nature and Conduct”, na década de vinte do século passado. Entretanto, precede à realização inolvidável deste impulso o conhecimento do que já foi vivenciado anteriormente, as práticas e hábitos já existentes, até para que sejam melhorados ou revistos mais radicalmente, conforme o contexto. A formação de competências e aprendizagem dentro das práticas existentes, até pelo próprio desenvolvimento da expertise, aliada a uma compreensão diferente dos problemas que oferecem os novos contextos, representam a chave para a mudança e para a ascensão dos novos jogadores do time.
Todavia, se esta aprendizagem e este dimensionamento do que há para enfrentar são defeituosos, o tombo pode ser bem grande, podendo custar a vida corporativa de quem se aventura por um desafio para o qual ainda não está preparado e cuja arrogância e soberba, associados às pressões de status por parte de seus grupos de interesse, o impedem de avaliar serenamente as alternativas mais robustas para o alcance legítimo de seus objetivos de reconhecimento e avanço na carreira.
Como tenho filhos menores, fico bem ambientado com animações e filmes infanto-juvenis. No último domingo, passou novamente na rede de TV aberta a animação “Tá dando onda”, que mostra a luta de um jovem pingüim para conquistar o reconhecimento como um expoente no surf, em um dos centros de expertise mais ambicionados por esportistas como o que ele aspira ser. Entretanto, no início, ele quer dar passos, ou surfar ondas, maiores do que ele ainda está preparado, por pressões seja de caráter interno, ou externo. O trecho abaixo mostra esta parte.
É exatamente o que quis dizer aqui.
Bom, fica aqui a idéia de que ter desafios é importante, já que a monotonia e o comodismo são inimigos terríveis da evolução e mesmo na manutenção do conhecimento, que levam as vitimas a serem prisioneiros dos velhos e carcomidos hábitos. Entretanto, o desafio exige preparo, conhecimento do hábito, mas com distanciamento suficiente para questioná-lo e superá-lo.
Bons desafios, boa aprendizagem a todos!
Como tenho filhos menores, fico bem ambientado com animações e filmes infanto-juvenis. No último domingo, passou novamente na rede de TV aberta a animação “Tá dando onda”, que mostra a luta de um jovem pingüim para conquistar o reconhecimento como um expoente no surf, em um dos centros de expertise mais ambicionados por esportistas como o que ele aspira ser. Entretanto, no início, ele quer dar passos, ou surfar ondas, maiores do que ele ainda está preparado, por pressões seja de caráter interno, ou externo. O trecho abaixo mostra esta parte.
É exatamente o que quis dizer aqui.
Bom, fica aqui a idéia de que ter desafios é importante, já que a monotonia e o comodismo são inimigos terríveis da evolução e mesmo na manutenção do conhecimento, que levam as vitimas a serem prisioneiros dos velhos e carcomidos hábitos. Entretanto, o desafio exige preparo, conhecimento do hábito, mas com distanciamento suficiente para questioná-lo e superá-lo.
Bons desafios, boa aprendizagem a todos!
Américo Ramos é Doutor em Administração, com vinte anos de experiência profissional e acadêmica .E-mail: americodacostaramos@gmail.com. Visite o blog “Aprendizagem e Organização” (http:www.aprendizagemeorganizacao.com).
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