Olá, pessoal, continuo aqui a seleção de notícias da mídia corporativa, para leitura e reflexão. Há notícias sobre grandes nomes da teoria organizacional, como Prahalad, morto recentemente, internacionalização de empresas brasileiras, inovação e gestão do conhecimento.
Bem, vamos lá !
O otimista pragmático - C.K. Prahalad (1941-2010)
Época Negócios
Um texto que aborda as contribuições de Prahalad, formulador de vários conceitos importantes, um dos quais quero destacar: o de competências essenciais, definidas como pacotes de habilidades e tecnologias que permite a uma empresa prestar um benefício particular para os clientes. Este conceito, popularizado no livro "Competindo para o futuro", escrito com Gary Hamel, surgiu no bojo das contribuições teóricas que desembocaram na teoria baseada em recursos em estratégia, que cuida das possibilidades internas da empresa, expressas em capacidades, recursos, rotinas, habilidades, frente ao ambiente competitivo (quanto ao ambiente competitivo, este é bem tratado por modelos como o de Porter).
Bem, vamos lá !
O otimista pragmático - C.K. Prahalad (1941-2010)
Época Negócios
Um texto que aborda as contribuições de Prahalad, formulador de vários conceitos importantes, um dos quais quero destacar: o de competências essenciais, definidas como pacotes de habilidades e tecnologias que permite a uma empresa prestar um benefício particular para os clientes. Este conceito, popularizado no livro "Competindo para o futuro", escrito com Gary Hamel, surgiu no bojo das contribuições teóricas que desembocaram na teoria baseada em recursos em estratégia, que cuida das possibilidades internas da empresa, expressas em capacidades, recursos, rotinas, habilidades, frente ao ambiente competitivo (quanto ao ambiente competitivo, este é bem tratado por modelos como o de Porter).
O conceito é importante, já que, tendo em vista que a Organização é um conjunto articulado de recursos orientado a fins, esta se expressa por suas competências, e as competências essenciais possibilitam o alcance mais efetivo de seu valor agregado. E como dá-se o desenvolvimento destas competências e, conseqüentemente, o próprio crescimento da empresa? Pela aprendizagem.
A jogada global do Marfrig
O frigorífico brasileiro compra o grupo americano Keystone Foods, se torna fornecedor mundial do McDonald's e expõe sua marca Seara na Copa do Mundo
Isto é Dinheiro
Nº edição: 663 Capa 18.JUN
A reportagem em questão relaciona-se ao comentário do texto anterior, relativo às competências essenciais, na medida em que estas revelam ser decisivas como direcionadoras de crescimento via a atração e consolidação das próprias competências, similares ou não. Competências atuam como cargas, assim como as cargas elétricas ou gravitacionais: a que tiver maior carga atrai para sua órbita as de menor carga. Só que neste caso isto não se relaciona a tamanho ou outro atributo desta ordem, e ainda está sujeito a forças dinâmicas dos ambientes de negócio: o Sol de hoje pode ser, neste caso, o Mercúrio de amanhã, ou uma lua de Saturno.
O risco de não inovar
Época Negócios, 29/04/2010
Este artigo ratifica a considerada desvantagem competitiva brasileira com relação à inovação e da importância da mesma para o desenvolvimento nacional, ainda que o Brasil possa estar em uma "boa fase" econômica.
A reportagem em questão relaciona-se ao comentário do texto anterior, relativo às competências essenciais, na medida em que estas revelam ser decisivas como direcionadoras de crescimento via a atração e consolidação das próprias competências, similares ou não. Competências atuam como cargas, assim como as cargas elétricas ou gravitacionais: a que tiver maior carga atrai para sua órbita as de menor carga. Só que neste caso isto não se relaciona a tamanho ou outro atributo desta ordem, e ainda está sujeito a forças dinâmicas dos ambientes de negócio: o Sol de hoje pode ser, neste caso, o Mercúrio de amanhã, ou uma lua de Saturno.
O risco de não inovar
Época Negócios, 29/04/2010
Este artigo ratifica a considerada desvantagem competitiva brasileira com relação à inovação e da importância da mesma para o desenvolvimento nacional, ainda que o Brasil possa estar em uma "boa fase" econômica.
James March
A inovação é um dos lados da moeda em que o outro mostra o refinamento do conhecimento existente. Partindo da imagem do "Três lados de uma mesma moeda", usada por muitos autores, como David Pietenpol no caso da Liderança, Qualidade e Aprendizagem, Franklin e Ramamurthy com Motivações, Valores e Emoções, entre outros, sirvo-me da referência de James March para relacionar Aprendizagem, Inovação e Refinamento: a inovação associada à exploração, o refinamento à explotação (aproveitamento do que já existe) e a aprendizagem, parafraseando Pietenbol (ver figura), como sendo a borda (o terceiro lado), movimentando e girando a exploração e explotação, mantendo-se ativa e integrada.
(clique na figura para ampliar)
(Revista Quality Progress, Julho de 2010)
A fórmula da Odebrecht para reter conhecimento
Portal Exame.com, 07/07/2010
O texto ilustra a necessidade de existência de uma condição básica para o compartilhamento de conhecimento funcionar, tendo a experiência da Odebrecht como plano de fundo: trabalhar a cultura por iniciativas no âmbito da organização informal de modo a fortalecer o espírito de colaboração. Não adianta a melhor tecnologia e sistemas para inclusão de conhecimentos e lições aprendidas se as pessoas, por falta de estímulo, medo de perder poder ou mesmo um acentuado individualismo, não se disporem a tal. A cultura é um dos fatores críticos mais importantes do sucesso da implementação de práticas de Gestão do Conhecimento em uma empresa, "figurinha fácil" em diversos modelos conceituais a respeito, como a da American Productivity and Quality Center, como pode ser visto na figura abaixo, em inglês:
Bom, por hoje é só, pessoal!Portal Exame.com, 07/07/2010
O texto ilustra a necessidade de existência de uma condição básica para o compartilhamento de conhecimento funcionar, tendo a experiência da Odebrecht como plano de fundo: trabalhar a cultura por iniciativas no âmbito da organização informal de modo a fortalecer o espírito de colaboração. Não adianta a melhor tecnologia e sistemas para inclusão de conhecimentos e lições aprendidas se as pessoas, por falta de estímulo, medo de perder poder ou mesmo um acentuado individualismo, não se disporem a tal. A cultura é um dos fatores críticos mais importantes do sucesso da implementação de práticas de Gestão do Conhecimento em uma empresa, "figurinha fácil" em diversos modelos conceituais a respeito, como a da American Productivity and Quality Center, como pode ser visto na figura abaixo, em inglês:
Américo Ramos é Doutor em Administração, com vinte anos de experiência profissional e acadêmica .E-mail: americodacostaramos@gmail.com. Visite o blog “Aprendizagem e Organização” (http:www.aprendizagemeorganizacao.com).
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